Agora Sudoeste

Dilma tem queda de 19,4 pontos nas intenções de voto

Dilma tem queda de 19,4 pontos nas intenções de voto
Pesquisa aponta que, se as eleições fossem realizadas hoje, o segundo turno seria inevitável.

Nova pesquisa de intenção de voto para a Presidência da República, divulgada nesta terça-feira (16) pela CNT (Confederação Nacional do Transporte), aponta que a presidente Dilma Rousseff tem 33,4% das intenções de votos dos eleitores. A queda é de 19,4 pontos percentuais na comparação com os números registrados na pesquisa anterior, divulgada antes dos protestos que se espalharam pelo país. Os números mostram que Dilma vem perdendo apoio dos eleitores e, se as eleições fossem realizadas hoje, o segundo turno seria inevitável. Em 11 de junho, a própria CNT mostrava que Dilma tinha 52,8% da preferência dos eleitores. Em julho de 2012, as chances da presidente se reeleger eram ainda maiores: Dilma tinha 59% das intenções de voto. Comparando-se com os números do mês passado, Aécio Neves (PSDB), principal candidato da oposição, em segundo lugar, oscilou de 17% para 15,2% das intenções de voto, Marina Silva (Rede) surgia com 12,5% em junho e agora com 20,7%. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), havia sido citado por 3,7% dos entrevistados e agora tem 7,4% das intenções de votos. As intenções de votos em Dilma despencaram e avançaram no caso de Marina e Eduardo Campos. A variação de Aécio permaneceu na margem de erro, que é de 2,2 pontos para mais ou para menos. A pesquisa foi encomendada pela CNT e realizada pelo instituto MDA Pesquisa. Foram entrevistadas 2.002 pessoas, em 134 municípios de 20 estados, das cinco regiões, entre os dias 7 e 10 de julho de 2013. Esses números são da pesquisa estimulada. Na espontânea, Dilma aparece com 14,8%, Lula com 10,5%, Marina com 5,9%, Aécio com 4,9%, Eduardo Campos com 1,4%, José Serra com 1,2% e o presidente do STF, Joaquim Barbosa, com apenas 0,7%. A pesquisa indicou ainda que Marina Silva capitalizou parte da intenção dos votos que Dilma perdeu. Também aumentou a rejeição dos políticos, medida pelo aumento de votos nulos e brancos, que saltaram de 8,4% para 17,9% em 30 dias. Informações Folhapress.


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