De acordo levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), com base em dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), cresce o número de funcionários com carteira assinada que aceita reduzir os salários para tentar escapar do desemprego. Neste ano, até agosto, já ocorreram 111 acordos coletivos com redução nominal dos salários, quase metade deles no Estado de São Paulo. Com isso, boa parte dos trabalhadores com negociações salariais neste segundo semestre vai conseguir, no máximo, repor o índice de inflação, em alguns casos parcelado. No ano passado, os trabalhadores conquistaram aumento real médio acima de 1% nas negociações realizadas em todos os meses. Neste ano, com exceção de janeiro, os reajustes estão abaixo de 1% ou se limitam a repor a inflação. Em julho, o resultado foi negativo em 0,3%. Os dados levam em conta todos os acordos salariais firmados no país.
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Foto: Itaci Batista | AE