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Brumado: Secretário de Saúde explica que falta de repasses da União foi fator determinante para a paralisação de serviços

Brumado: Secretário de Saúde explica que falta de repasses da União foi fator determinante para a paralisação de serviços
Foto: Wilker Porto | Brumado Agora

Em nota pública, os médicos que atendem no Hospital Municipal de Brumado e Policlínica Manoel Fernandes dos Santos informaram que, a partir desta quinta (01), estão  suspensos os atendimentos, assegurando atendimento aos casos de extrema urgência, onde haja risco de morte ou sequela irreversível. Em entrevista ao Brumado Agora, o Secretário Municipal de Saúde, Cláudio Feres falou sobre a dificuldade orçamentária do município a necessidade e a dificuldade da secretaria em manter os serviços diante a falta de recursos. “O município está com dificuldade financeira, assim como todo o país. A União está cortando os repasses para os municípios, e a gente, para não entrar em um colapso, optou por paralisar os serviços, mantendo os serviços de urgência e emergência. Vamos parar apenas o que está programado e pode esperar. A alegação dos profissionais, que estão sem contrato, é uma alegação de retaliação, pois desde o dia 29 está aberto o chamamento público para contratação dos profissionais de urgência e emergência, como sempre foi feito”, explicou Feres. O secretário enfatizou os cortes anunciados pelo Ministério da Saúde e a responsabilidade que a secretaria precisa ter diante os procedimentos. “O fato é que não temos o recurso necessário e temos que cancelar o serviço. Se o próprio Ministro da Saúde está anunciando cortes, como é que nossa secretaria vai avançar com procedimentos? Seria irresponsabilidade da nossa parte chegar no final do ano e dizer: Não tenho dinheiro para pagar, e aí? Como ficaria? A expectativa é que em janeiro do próximo ano sejam retomados os serviços”, disse.


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