Os percentuais oficiais de reajuste máximo no preço dos remédios devem ser divulgados pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), no dia 31 de março. Estima-se que o preço tenha reajuste máximo entre 5% e 7,7% neste ano, segundo estimativas da indústria farmacêutica, valores estes superiores aos do ano passado, quando variavam de 1% a 5,7%, e também da inflação oficial de 2014 (6,41%). A previsão, no entanto, é que haja pouca variação em relação aos cálculos da indústria. Os índices, que se baseiam em fatores como produtividade e custos dos insumos, foram divulgados no Diário Oficial da União na quinta-feira (26). Ao todo, 19 mil produtos estão sujeitos ao novo reajuste. Entram nessa lista, por exemplo, medicamentos como Omeprazol, contra gastrite, e o antibiótico Amoxicilina. Na outra ponta, remédios fabricados por menos empresas, os quais as indústrias teriam facilidade para aumentar os preços, têm menor índice de reajuste permitido.