Brumado: 'Só aumentar viatura e efetivo não adianta, temos que resolver também a questão social', disse comandante do CPR Sudoeste

Em entrevista ao Brumado Agora na manhã de quinta-feira (26), na Câmara de Vereadores, durante a cerimônia militar que marcou a passagem de comando da 34ª Companhia Independente de Polícia Militar (34ª CIPM), onde o Major PM Silvio Berlink Santos foi substituído para o Major PM Jocevã Lima Oliveira, o Cel PM Inácio Paz de Lira Júnior, Comandante do Policiamento Regional Sudoeste,  falou sobre o efetivo da Polícia Militar, criminalidade e da importância do trabalho social no combate ao crime. “A violência e a criminalidade são fenômenos do mundo contemporâneo. O governador convocou recentemente 2 mil policiais, mas anualmente perdemos cerca de 700 policiais. Isso não significa dizer que é um déficit , o importante é que mais policiais foram convocados para formação e outros concursos virão. O que temos de “baixas” são essas saídas normais de policiais que se aposentam, que passam em concursos. Hoje, estamos investindo  e promovendo junto aos prefeitos municipais o incremento de novas tecnologias, como câmeras e sistemas de monitoramento que ajudam muito a Polícias Militar”, explicou. O Major desejou sucesso na jornada do novo comandante empossado, e observou a necessidade de resolver-se a questão social, na melhoria do enfrentamento a violência e a criminalidade. “Desejo ao Major Jocevâ  que cumpra a sua missão como foi anteriormente bem cumprida pelo Major Sílvio Berlink. Que ele tenha a certeza que a corporação busca o melhor para a sociedade. A corporação tem evoluído bastante, estamos há 190 anos prestando serviços e cada vez mais temos que melhorar nossas atividades. Lembramos que os problemas de segurança e criminalidade nas comunidades se resolvem, ou diminuem, não só com efetivo policial, mas também com investimentos na área de educação, lazer, esportes e espaços de convivência , que livram a juventude de ser cooptada para o tráfico e para o crime. Só aumentar viatura e efetivo não adianta, temos que resolver também a questão social”, asseverou.