Brumado: Alessandro Lôbo usa seu discurso na Câmara para falar de importantes temas

Durante a sessão da Câmara de Vereadores de Brumado, nessa segunda-feira (23), o presidente do legislativo, o vereador Alessandro Lôbo e Silva, ressaltou o reconhecimento da população quanto ao trabalho da Casa, mas lamentou o fato dos vereadores serem limitados e não poderem atender, da forma que gostariam, as reivindicações e solicitações da população brumadense. “Eu fico muito triste com o que está acontecendo conosco aqui na Câmara. Nós aqui fazemos a nossa parte, mas a gente percebe que aqui ninguém está inventando a roda. Tudo o que aqui é pedido, já foi solicitado anteriormente, é responsabilidade do estado, ou é responsabilidade do município, mas a coisa não acontece. Por exemplo, a reforma da Praça Nelson Lula, já foi pedida várias vezes, bem como a reforma das ruas, a questão da segurança. Ora, eu já fui a prefeitura, já participei de testes, inclusive daquelas câmeras que estão instaladas em frente ao antigo Carvalho, mas não funcionam, porque, segundo o secretário, precisa de gente para operacionalizar , precisa de gravação e não funciona”, disse o vereador. Silva comentou ainda sobre a atual situação do país e como isto tem influenciado na economia. “Então, minha tristeza é que nós vereadores estamos aqui fazendo nossa parte, discutindo, debatendo, mas infelizmente o nosso alcance vai somente até aí, nas discussões, nas falas. Questões críticas aqui do município, que precisam realmente ser resolvidas, não são. Não estou aqui dizendo que há uma “má vontade” do prefeito, na verdade, não é só o município, o país está quebrado. A FIOL, obra de grande expansão, por exemplo, que passa pelo nosso município está parando por falta de pagamento do Governo Federal, através da Valec. O lote 5, que abrange a empresa em Guanambi, fez até o afastamento de alguns funcionários porque não pagou a folha, esperando receber o repasse da Valec. A presidente Dilma enviou para o congresso um projeto de lei aumentando a contribuição previdenciária, os empresários, os geradores de emprego não estão aguentando, vai quebrar o país, não aguentamos mais pagar tantos impostos. Aqui na Bahia, aumentou-se o ICMS da gasolina, quem paga essa conta? Essa conta não fecha. Estão falindo pequenas, médias e grandes empresas. A crise está instalada no Brasil , temo que gritar, reivindicar o que podemos fazer”, lamentou o vereador.