Agora Sudoeste

Mais de 90 cidades baianas descartam lixo incorretamente Priscila Machado

Mais de 90 cidades baianas descartam lixo incorretamente Priscila Machado
APA está no Parque Nacional da Chapada Diamantina

O impasse entre o governo federal e os municípios sobre o fim dos lixões abre brechas para  a degradação do meio ambiente no estado. Na Bahia, 94 cidades descartam  os resíduos de forma incorreta, segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Mas o número pode ser ainda maior, já que, das 412 prefeituras questionadas, mais da metade (282) não respondeu às perguntas da CNM. Há cinco dias, um morador de Lençóis (a 417 km de Salvador), na Chapada Diamantina, denunciou, por  foto, a incineração de resíduos acumulados em um terreno ao ar livre em plena Área de Preservação Ambiental (APA) Marimbus/Iraquara. Criada em 1993, por decreto estadual, a  APA é um importante  instrumento de conservação do Parque Nacional da Chapada Diamantina (leia em texto ao lado). Embora a Lei 12.305, que institui a Política Nacional dos Resíduos Sólidos, tenha estabelecido que todos os lixões fossem extintos e substituídos por aterros sanitários até agosto deste ano, levantamento feito pela CNM) mostrou que, pelo menos, 807 municípios brasileiros descartam os resíduos em lixões. No último dia 15, a Câmara dos Deputados aprovou a prorrogação do prazo  para a extinção dos lixões por mais quatro anos. A ampliação está  prevista em uma emenda incluída pelos municipalistas na Medida Provisória (MP) 651. Com a aprovação da MP, municípios e estados passam a ser obrigados a elaborar seus Planos de Gestão de Resíduos Sólidos (PGRS) até agosto de 2016. O texto deve ser votado pelo Senado até o dia 6 de novembro. Informações do A Tarde.


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