Hipertensão pode reduzir em 16 anos a expectativa de vida

Hipertensão pode reduzir em 16 anos a expectativa de vida
Foto: Wilker Porto | Brumado Agora

O Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial (26 abril) é uma importante data para falar sobre a doença capaz de reduzir em 16 anos a expectativa de vida do paciente que não segue tratamento adequado. O médico do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), em Salvador, Luiz Sérgio Alves Silva, especialista em cardiologia e hipertensão arterial, esclarece as principais especificidades da doença ‘silenciosa’. Hipertensão arterial, como explica o profissional, é uma doença na qual a força que o sangue exerce sobre a parede das artérias está elevada a maior parte do tempo. Ou seja, acima de 140 mmHg, quando o coração se contrai (sístole; pressão máxima), ou acima de 90 mmHg, quando o coração se relaxa (diástole). Segundo o cardiologista, os idosos são mais propensos a desenvolver hipertensão arterial. “Se uma pessoa chega aos 69 anos de idade com pressão normal, o risco de ela ficar hipertensa até o final da vida é de 90%. A doença afeta homens e mulheres. Crianças também podem desenvolver a doença, mas a frequência é menor que em adultos”. Na capital baiana, a frequência de hipertensão na população adulta de 20 anos ou mais de idade é de 30%, sendo maior nas mulheres (32%) que nos homens (32%). Em negros, o número cresce - 32% em homens e 41% nas mulheres.


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