Brumado: Mini fábrica de doces e derivados de frutas realiza audiência pública em busca de apoio para não encerar atividades

Diante dos inúmeros problemas que tem enfrentado, a Mini Fábrica de Doces e Derivados de Frutas, desde a sua inauguração, em 2010, em Brumado, situada na Comunidade de Campo Seco, administrada pela Associação da mesma comunidade, como último recurso, realizou Audiência Pública, com as presenças de representantes: da empresa Magnesita Refratários S.A., na pessoa da funcionária Lucila; CMDRS– Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável, Gilberto – Giba – Lima Dias; CESOL – Centro de Economia Solidária com sede em Guanambi, Samuel; ASA – Associação do Semiárido, professora Filomena Azevedo; Associação Comunitária da Comunidade de Campo Seco, Judicael Pinheiro demais colaboradores da Mini Fábrica; agente comunitário, Maria José; e a UNISOL – União das Cooperativas e Associações da Agricultura Familiar, com sede em São Bernardo do Campo, São Paulo, representada pelo Engenheiro Agrônomo Nielson, com o objetivo de buscar solução para que a Mini Fábrica não feche suas portas. Incentivada pela administração estadual, à época da sua criação, em complementar a renda dos produtores da Agricultura Familiar do município, aproveitando, principalmente, a grande produção da fruta nativa  do umbuzeiro, o umbu, acerola, maracujá, maracujina, goiaba, entre outras, a Associação, abraçando esta causa, aceitou tocar a empreitada, instalando-a e colocando-a para funcionar, após curso de capacitação oferecido aos associados interessados e aquisição de equipamentos e construção da sede. 

“Nesta audiência, convidada pela Divina Providência, a UNISOL, com a participação de todos os presentes, elaborou Programa de Recuperação da entidade, objetivando, após análise da sua direção, tentar recursos para sua alavancagem, funcionando, a partir de então, sem interrupções das atividades da Mini Fábrica.  Entre alguns equipamentos necessários ao aumento e facilitação da produção de doces, geleias e sucos, indicados a sua aquisição, constando do programa, contudo, a necessidade urgente e inadiável para continuar as suas atividades, será a obtenção de capital de giro e de manutenção dos custos fixos, essencialmente, água e energia, bastante onerosos, porque não são subsidiados como deveriam, por ser uma Agroindústria”, disse Gilberto Dias, presidente do CMDRS.