Ação busca reduzir casos de sífilis congênita no país

Ação busca reduzir casos de sífilis congênita no país
Foto: Tássio Andrade/G1

Durante um ano, segundo o Ministério da Saúde, ações específicas de combate à sífilis congênita (passada da mãe para o bebê) serão realizadas em todo o país. O objetivo é aumentar a detecção da doença no início do pré-natal, encaminhando a paciente para o tratamento com penicilina. Uma carta foi assinada pelo Ministério da Saúde e 19 associações e conselhos de saúde. A sífilis pode ser diagnosticada por meio de testes rápidos disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Para as gestantes, o procedimento é pedido já na primeira consulta de pré-natal.  Além do incentivo ao pré-natal ainda no primeiro trimestre da gestação e da administração da penicilina benzatina, a campanha prevê uma ampliação do diagnóstico da doença e do tratamento para a gestante e o parceiro. O Ministério da Saúde diz que também deverá organizar ações para qualificação dos gestores e profissionais da saúde. Um manual para os médicos e funcionários do SUS foi lançado nesta quinta-feira. O Ministério informou ainda que todos os tipos de sífilis - adulto, em gestantes e congênitas (em bebês) têm aumentado. Entre os anos de 2014 e 2015, os registros aumentaram 32,7%, 20,9% e 19%, respectivamente. No ano passado, o número total de casos notificados de sífilis adquirida no Brasil foi de 65.878.  No mesmo período, a taxa de detecção foi de 42,7 casos por 100 mil habitantes e a maioria são em homens.


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