Riacho de Santana: Segundo PF, prefeito Tito Eugênio Cardoso desviou mais de 100 milhões

Riacho de Santana: Segundo PF, prefeito Tito Eugênio Cardoso desviou mais de 100 milhões

Após operação desencadeada pela Polícia Federal  ( PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU), denominada ‘Operação Imperador’, a qual  investiga fraudes em recursos da educação, três mandados de prisão preventiva, 11 mandados de busca e apreensão e cinco mandados de medidas cautelares são cumpridos na manhã de quinta-feira (5) nas cidades de Guanambi, Tanque Novo e Riacho de Santana. Na última cidade, o prefeito Tito Eugênio Cardoso (PDT) teve a prisão preventiva decretada.  No município servidores da prefeitura e empresários são acusados de praticar fraudes em licitação, desvio de recursos públicos da educação e  lavagem, de dinheiro. Segundo agentes da PF, em entrevista coletiva na cidade de  Vitória da Conquista, as investigações começaram a partir da denuncia apresentada por vereadores daquele município ao Ministério Público Federal, que a repassou para a Controladoria Geral da União (CGU). “O Ministério Público nos comunicou da denúncia e então passamos a investigar. Então percebemos diversas irregularidades nas licitações, como alto valor para a retirada de documentos e excesso de exigências. Para se ter uma ideia, eles pediam que a empresa proponente tivesse pelo menos 50 por cento da frota em seu patrimônio, o que totaliza 10 veículos. Então, a empresa liga ao prefeito tomou os veículos na forma de empréstimo e depois os devolveu. Por fim, ele contrataram veículos e motoristas que já prestavam serviço em outra gestões para fazer o transporte dos estudantes”, revelou  o chefe da CGU na Bahia, Adilmar Gregorini. De acordo com o  delegado federal, Rodrigo Kolbe, o prefeito Tito Eugênio constituiu empresas fraudulentas, em nome de laranjas, e colocou na administração parentes ou pessoas de sua confiança, como o ex-chefe de gabinete. O valor movimentado de forma irregular foi de mais de 100 milhões de reais e , parte deste dinheiro,, segundo a PF,  foi usado para pagar dívida de campanha.


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