Brumado: Sociedade civil quer parceria com a Defensoria para proteger crianças e adolescentes

Brumado: Sociedade civil quer parceria com a Defensoria para proteger crianças e adolescentes
Foto: Divulgação

Brumado, que teve a assistência da Defensoria Pública do Estado da Bahia - DPE/BA restabelecida no final do ano passado, recebeu a conferência pública e apontou as prioridades para investimento da instituição no orçamento de 2017. A necessidade de mais defensores foi unânime, uma vez que apenas a defensora pública Luciana Andrade Freire atua sozinha na comarca. Ao subcoordenador da 2ª Regional da DPE, Lúdio Rodrigues Bonfim, os participantes solicitaram parceria para projetos de prevenção contra o crime junto a crianças e adolescentes. Os participantes parabenizaram a decisão do defensor público geral do estado, Clériston Cavalcante de Macêdo, em promover conferências em todas as comarcas onde a Defensoria está presente. "Agradecemos a oportunidade de discutir com vocês o que é importante para a comunidade de Brumado", destacou o vereador Weliton Lopes, que propôs parceria da DPE para evitar que crianças entrem no crime e para resgatar as que estão sendo aliciadas. "No município já tem criança assaltando com arma", denunciou.

Brumado: Sociedade civil quer parceria com a Defensoria para proteger crianças e adolescentes
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Defensora pública aposentada e que atuou por muitos anos em Brumado, Angélica Coelho confirmou o quadro preocupante com as crianças no município. Segundo seu relato, constantemente um grupo e crianças entre 5 e 7 anos de idade ficam próximo a uma padaria, vandalizando. "Não podemos chamar a polícia, mas quando ligamos para o Conselho Tutelar nos mandam procurar a PM", criticou, lamentando que os conselheiros não saibam suas atribuições. O subcoordenador Lúdio Rodrigues informou que a Defensoria baiana imprimiu cartilha "Defensoria Pública e Conselho Tutelar: Unindo esforços para a efetivação dos Direitos de Crianças e Adolescentes", editado e disponibilizada apenas na internet pela Associação Nacional dos Defensores Públicos -Anadep. A cartilha será distribuída a todos os conselheiros e seus suplentes em todas as comarcas onde a Defensoria estiver presente. Também serão contemplados os defensores públicos que atuam na área da Infância e Juventude. Em relação à proposta de parceria, apresentada também pelo pastor João Mário, coordenador regional da Federação Brasileira de Direitos Humanos, o subcoordenador Lúdio Rodrigues disse que a Defensoria está aberta a parcerias e que já oferece a oportunidade de socialização a adolescentes em cumprimento e medidas socioeducativas. "É importante apesentarmos um mundo diferente para esses jovens, pois na maioria das vezes só mostramos a repressão", destacou.


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