Brumado: Sesoc e Creas se unem pelos '16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher'

Brumado:  Sesoc e Creas se unem pelos '16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher'
Foto:Janine Andrade/ Brumado Agora

No Brasil, a cada 15 segundos, uma mulher é agredida por um homem com quem mantém ou manteve uma relação amorosa. Instituída a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006), os casos de violência são investigados e julgados, dando ao agressor a sentença equivalente. Cabe lembrar, que a lei não combate apenas a violência física, mas também outros tipos de violência como: psicológica, sexual, patrimonial e moral. Em Brumado, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Sesoc), em conjunto com o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) Chico Xavier , desde 2011, desenvolve a Campanha “16 dias de Ativismo pelo fim da violência contra a mulher’. “Trabalhamos o ano inteiro com este tema e durante estes 16 dias desenvolvemos a campanha. Fazemos pronunciamentos na Tribuna Livre da Câmara de Vereadores e nas rádios, sanando as dúvidas da população sobre o tema , além de promovermos palestras nas comunidades e encerramos com uma caminhada e apresentação cultural da Praça Coronel Zeca Leite (Praça da Prefeitura)”, explicou a Assistente Social Janine Caldeira, ao Brumado Agora.

Brumado:  Sesoc e Creas se unem pelos '16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher'

Em parceria com o ônibus do Programa ‘Pacto Nacional – Luta contra a violência que atinge mulher’ – unidade móvel pelo enfrentamento da violência doméstica, nos dias 20 e 21 deste mês, equipes da Sesoc e do Creas também estiveram na zona rural do município (Umburanas e Cristalândia) para falar diretamente as mulheres sobre a violência doméstica, mas a Assistente Social observou que é difícil chegar às mulheres que de fato sobre algum tipo de violência. “É difícil chegar às mulheres que sofrem violência. Quem sofre não participa das atividades que promovemos. Apelamos para a prevenção, para que as informações passem de uma pessoa a outra, até que a vítima seja esclarecida e faça a denúncia. São cinco os tipos de violência contra a mulher: verbal, física, patrimonial, moral e psicológica. Pelos relatos, a que mais prejudica é a violência psicológica, que mexe com a autoestima da mulher, que degrada. O que queremos é que as mulheres que sofrem de violência denunciem ou que nos procure para realizarmos os atendimentos e orientá-las da melhor forma possível”, asseverou Janine Caldeira.


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